Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
Psicol. soc. (Online) ; 32: e173058, 2020.
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1135933

RESUMO

Resumo Este artigo problematiza o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), entendendo que sua delimitação clínica e social se orienta por normas de conduta que configuram o processo de socialização infantil. Trata de questões emergentes de dois trabalhos de campo, realizados em um ambulatório de psiquiatria infantil (dissertação de mestrado da autora deste artigo) e em escolas brasileiras (tese de doutorado), nos períodos de 2009-2011 e 2012-2016, respectivamente. Parte-se da questão de gênero suscitada pela prevalência do transtorno para analisar algumas dessas normas de conduta social - sobretudo aquelas relacionadas ao controle da corporalidade e das emoções -, e do estigma sofrido por crianças diagnosticadas para compreender a legitimação de intervenções especializadas bem como a produção de identidades. Almeja-se explorar a conjuntura da sociedade contemporânea, que articula o domínio sobre o corpo, a "mente" e as emoções para conferir sentido às condutas, crenças e desejos coletivos e individuais.


Resumen Este artículo problematiza el Trastorno por Déficit de Atención e Hiperactividad (TDAH), entendiendo que su delimitación clínica y social se guía por normas de conducta que configuran el proceso de socialización del niño. Se ocupa de cuestiones que surgen de dos proyectos de trabajo realizados en una clínica de psiquiatría infantil (tesis de maestría del autor) y en escuelas brasileñas (tesis doctoral), de 2009-2011 y 2012-2016, respectivamente. La cuestión de género que plantea la prevalencia del trastorno se utiliza para analizar algunas normas de conducta social -especialmente el control del cuerpo y las emociones- y el estigma que sufren los niños diagnosticados para comprender la legitimidad de las intervenciones especializadas, así como la producción de identidades. El objetivo es explorar la coyuntura de la sociedad contemporánea, que articula el dominio sobre el cuerpo, la "mente" y las emociones para dar sentido a la conducta, creencias y deseos colectivos e individuales.


Abstract This article discusses the Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD), understanding that its clinical and social delimitation is guided by norms of conduct that configure the process of child socialization. It deals with issues emerging from two fieldwork projects carried out in a children's psychiatry outpatient clinic (the author's master's dissertation) and in Brazilian schools (doctoral thesis). Respectively, the first one was from 2009 to 2011 and the second from 2012 to 2016. The gender issue raised by the prevalence of the disorder is used to analyze some of these norms of social conduct, especially those related to the control of the body and emotions. Moreover, it is used to analyze the stigma suffered by diagnosed children to understand the legitimacy of specialized interventions as well as the production of identities. The aim is to explore the conjuncture of contemporary society, which articulates dominance over the body, the "mind" and the emotions to assign meaning to collective and individual conduct, beliefs and desires.


Assuntos
Transtorno do Deficit de Atenção com Hiperatividade , Socialização , Criança , Estigma Social , Identidade de Gênero
2.
Saúde Soc ; 28(1): 12-26, jan.-mar. 2019.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-991675

RESUMO

Abstract This article discusses the social consequences of the impossibility of specifically defining the boundaries of the concept of mental disorder, which seems to be a "vague" term with no satisfactory definition, especially when referred to children's behaviors. We argue that when discussing children's problematic, disturbing or non-conforming behaviors it is necessary to understand how these concepts are related to the classificatory categories of children's behaviors and presented as care demands, whether in common sense or in biomedical discourses. Data were collected in qualitative research developed in three different child mental health services (CMHS), one in Santos (2012) and two in Campinas (2009-2010; 2017-2018), Brazil. Based on what seems to be a relation between biological-psychological dysfunction and social-cultural expectation or response, our starting point is that agitation is also a multidimensional and vague category, presenting a description and theoretical reflection about the various concepts regarding agitation. The analysis focuses on the different uses of the concepts of agitation; the social actors and institutions involved in care demands and how they are interdependently connected; then revealing, from a sociocultural perspective, the implications of classifying and defining children's behavior from this vague category.


Resumo Este artigo se inicia com um questionamento sobre as consequências sociais da impossibilidade de delimitar o conceito de transtorno mental, o qual parece ser um termo "vago", sem definições satisfatórias, sobretudo quando associado a comportamentos infantis. Argumenta-se que, para pensar os comportamentos infantis problemáticos, perturbadores ou não conformes, é necessário entender quais são os conceitos relacionados às categorias classificatórias dos comportamentos infantis e apresentados como demandas de cuidado, tanto no discurso do senso comum quanto no discurso biomédico. Os dados foram coletados a partir de pesquisas qualitativas desenvolvidas em três diferentes serviços de saúde mental infantil, um em Santos (2012) e dois em Campinas (2009-2010 e 2017-2018). Baseado no que parece ser uma relação entre disfunção biológico-psicológica e expectativa ou resposta sociocultural, toma-se como ponto de partida a agitação como uma categoria multidimensional e vaga, apresentando-se uma descrição e reflexão teórica sobre os vários conceitos relativos à agitação. A análise é centrada nos diferentes usos dos conceitos de agitação, os atores sociais e instituições envolvidos nas demandas de cuidado e as formas como eles estão interdependentemente conectados. Por fim, revela, a partir de uma perspectiva sociocultural, as implicações de classificar e definir o comportamento infantil com base em uma categoria vaga.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Comportamento Infantil , Transtornos do Comportamento Infantil , Características Culturais
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...